A Universidade Metodista de Angola iniciou as comemorações do cinquentenário da independência de Angola com o lançamento oficial da jornada comemorativa e da marca alusiva aos 50 anos de soberania do país. O evento, realizado no dia 26 de Novembro, teve lugar durante o colóquio “Legados da Independência”, que reuniu, no auditório da instituição, acadêmicos, estudantes, nacionalistas e diversas personalidades da sociedade angolana.
Com o objectivo de reflectir sobre os impactos da independência no desenvolvimento de Angola, a jornada comemorativa, que se estenderá ao longo de 2025, incluirá uma série de actividades académicas, culturais e sociais. A programação promoverá debates e reflexões sobre o legado da luta pela liberdade e os desafios enfrentados ao longo desses 50 anos, reforçando o papel fundamental da Universidade Metodista na preservação da memória histórica e no fortalecimento da identidade nacional.
Durante a cerimónia de lançamento, a Universidade Metodista apresentou oficialmente a marca comemorativa dos 50 anos da independência, que simboliza a unidade, a resiliência e a determinação do povo angolano na busca pela liberdade e soberania. A marca foi projectada para representar os valores que norteiam a história do país e reforça o compromisso da Universidade Metodista com a valorização da cultura e da história angolana.
Além disso, a Universidade prestou uma homenagem especial aos nacionalistas Luzia Inglês e Gonçalves Muandumba, figuras de destaque na luta pela independência de Angola. O reconhecimento a estas personalidades, que desempenharam papéis cruciais na conquista da soberania nacional, foi um gesto simbólico que reitera o compromisso da instituição em honrar a memória de todos aqueles que dedicaram suas vidas pela liberdade do país.
O reitor da Universidade, Tiago Caungo Mutombo, destacou a relevância deste marco comemorativo, enfatizando: “Celebrar 50 anos de independência é mais do que relembrar o passado. É uma oportunidade de projectar o futuro, valorizando o legado dos que lutaram por uma Angola livre e soberana. Precisamos reflectir sobre os desafios que ainda enfrentamos e como as gerações actuais e futuras podem contribuir para o desenvolvimento contínuo do nosso país.”